Flor de Lótus

Flor de Lótus

Data: 21 de junho de 2019

“A flor de Lótus nasce na água, flutua sobre a água, mas não fica molhada. Você também deve estar no mundo da mesma forma – nele, por ele, para ele, mas não dele. Essa é a característica especial da educação mais elevada (Vidya), prepará-lo para esse papel. Ou seja, com o coração imerso no Divino e as mãos ocupadas no trabalho, você deve viver assim na terra. O Amor não deve degenerar em um artigo de comércio. O Amor preenche a si mesmo com Amor.” (Sai Baba)

“Certo dia, à margem de um tranqüilo lago solitário, a cuja margem se erguiam frondosas árvores com perfumosas flores de mil cores, e coalhadas de ninhos onde aves canoras chilreavam, encontraram-se quatro elementos irmãos: o fogo, o ar, a água e a terra. – Quanto tempo sem nos vermos em nossa nudez primitiva – disso o fogo cheio de entusiasmo, como é de sua natureza. É verdade – disse o ar. – É um destino bem curioso o nosso. À custa de tanto nos prestarmos para construir formas e mais formas, tornamo-nos escravos de nossa obra e perdemos nossa liberdade. – Não te queixes – disse a água -, pois estamos obedecendo à Lei, e é um Divino Prazer servir à Criação. Por outro lado, não perdemos nossa liberdade; tu corres de um lado para o outro, à tua vontade; o irmão fogo entra e sai por toda parte servindo a vida e a morte. Eu faço o mesmo. – Em todo o caso, sou em quem deveria me queixar – disse a terra – pois estou sempre imóvel, e mesmo sem minha vontade, dou voltas e mais voltas, sem descansar no mesmo espaço. –Não entristeçais minha felicidade ao ver-nos – tornou a dizer o fogo – com discussões supérfluas. É melhor festejarmos estes momentos em que nos encontramos fora da forma. Regozijemo-nos à sombra destas árvores e à margem deste lago formado pela nossa união. Todos o aplaudiram e se entregaram ao mais feliz companheirismo. Cada um contou o que havia feito durante sua longa ausência, as maravilhas que tinham construído e destruído. Cada um se orgulhou de se haver prestado para que a Vida se manifestasse através de formas sempre mais belas e mais perfeitas. E mais se regozijaram, pensando na multidão de vezes que se uniram fragmentariamente para o seu trabalho. Em meio de tão grande alegria, existia uma nuvem: o homem. Ah! Como ele era ingrato. Haviam-no construído com seus mais perfeitos e puros materiais, e o homem abusava deles, prendendo-os. Tiveram desejo de retirar sua cooperação e privá-lo de realizar suas experiências no plano físico. Porém a nuvem dissipou-se e a alegria voltou a reinar entre os quatro irmãos. Aproximando-se o momento de se separarem, pensaram em deixar uma recordação que perpetuasse através das idades a felicidade de seu encontro. Resolveram criar alguma coisa especial que, composta de fragmentos de cada um deles harmonicamente combinados, fosse também a expressão de suas diferenças e independência, e servisse de símbolo e exemplo para o homem. Houve muitos projetos que foram abandonados por serem incompletos e insuficientes. Por fim, refletindo-se no lago, os quatro disseram: – E se construíssemos uma planta cujas raízes estivessem no fundo do lago, a haste na água e as folhas e flores fora dela? – A Idea pareceu digna de experiência. Eu porei as melhores forças de minhas entranhas – disse a terra – e alimentarei suas raízes. – Eu porei as melhores linfas de meus seios – disse a água- e farei crescer sua haste. – Eu porei minhas melhores brisas – disse o ar – e tonificarei a planta. – Eu porei todo o meu calor – disse o fogo – para dar às suas corolas as mais formosas cores. Dito e feito. Os quatro irmãos começaram a sua obra. Fibra sobre fibra, foram construídas as raízes, a haste, as folhas e as flores. O sol abençoou-a e a planta deu entrada na flora regional, saudada como rainha. Quando os quatro elementos se separaram, a Flor de Lótus brilhava no lago em sua beleza imaculada, e servia para o homem como símbolo da pureza e perfeição humana. Consultaram-se os astros, e foi fixada a data de 8 de maio – quando a Terra está sob a influência da Constelação de Taurus, símbolo do poder Criador – para a comemoração que desde épocas remotas se tem perpetuado através das idades. Foi espalhada esta comemoração por todos os países do Ocidente, e, em 1948, o dia 8 de Maio se tornou também o Dia da Paz.”

A Flor de Lotus ou Padma

A flor de Lótus é o símbolo supremo do Cosmo e do Ser Humano, determinando assim, Pureza e Perfeição Humana.

Mantém sua temperatura em torno de 35 graus, possui um sistema de autorregulação de calor, como os seres humanos e os mamíferos.

Suas folhas são auto-limpantes, tem a capacidade de repelir poeiras e micro-organismos.

Flor de Lótus (botão) – representa as possibilidades infinitas do Ser Humano

Flor de Lótus (aberta) – A criação do Universo.

Os Chakras que são os Centros de Consciência do Corpo Humano estão representados como Flor de Lótus.

Cada cor determina o seu caráter individual.

O número de pétalas corresponde às suas funções.

A Flor de Lótus cresce e desenvolve-se na escuridão do lodo, emergindo para a superfície, abrindo as suas flores, permanece imaculada da água e da terra.

  • Raiz – vida material
  • Talo – vida astral
  • Flor – vida espiritual
  • Ela é a síntese viva do mais profundo e do mais elevado:
  • Incriado – Criado
  • Material(físico) – Imaterial (Espiritual)
  • Individualidade – Universalidade
  • Sansara (ilusão) –Nirvana (Iluminação)

Quando o Ser Humano vibraciona o Mantra OM MANI PADME HUM, os seus Corpos Sensoriais atingem a capacidade de silenciar a si mesmo de todo alarido exterior, é quando Unificado com o Seu Princípio, manifesta-se através do seu Corpo de Luz.

É o som da freqüência da consciência de todos os Budas, de todos os Universos, é o vibracionar dos 84.000 ensinamentos que é a identidade da personalidade dos Samadhis Búdicos.

OM – É o corpo sonoro do Absoluto, o qual tudo criou, do Alfa/omega.

É o Som Primordial de todos os Mantras.

Quando vibracionado gera nos corpos sensoriais a sua limpeza e purificação, interligando-se com o Principio da sua Essência Criadora, atinge a capacidade de manifestar-se através do Seu Corpo de Luz.

MANI – significa jóia.

Simboliza a Senda para alcançar a iluminação, a consciência objetivada pelo reto proceder, determina a Plenitude de Si Mesmo.

PADME- Significa Lótus.

Como o Lótus que nasce da lama e dela não se contamina, o Ser Humano aprende a transcender a si mesmo, gera o discernimento, o vivenciar em consciência.

HUM – A pureza, que é a identidade daquele que atingiu a plenitude de vivenciar o eterno presente, é regida pela sabedoria que a faz manifestar-se através da unidade indivisível do qual tudo originou-se do Macrocosmo ao Microcosmo.

Além da limitação da temporalidade: DEUS O GRANDE ARQUITETO

A flor de lótus tem muitos significados poderosos na religião budista. Por exemplo, um botão de lótus simboliza os seres que não atingiram a iluminação, todavia quando os ensinamentos budistas começam a se consolidar internamente, então a flor abre e um indivíduo se ilumina. Esta é a razão porque Buda senta em uma flor aberta de lótus.
As cores das flores também tem seus significados diferentes.

LÓTUS BRANCA – representa a total pureza da mente e perfeição espiritual. Normalmente tem 8 pétalas que correspondem ao caminho da óctupla senda. Ela é tipicamente associada às flores dos Budas.

LÓTUS VERMELHA – simboliza a natureza original do coração. É a lótus de muitas qualidades do coração, incluindo o amor, compaixão e paixão. Ë a lótus de Avalokitesvara, O Buda da Compaixão.

LÓTUS AZUL – representa a vitória do espírito sobre os sentidos. É a vitória da inteligência, sabedoria e conhecimento. A Lótus azul nunca está totalmente aberta e seu miolo nunca é visto.

LÓTUS ROSA – facilmente confundida com a lótus branca, a lótus rosa é a Lótus de todas as lótus. É suprema e reservada para as mais altas divindades. É a lótus tradicional do Buda Histórico.

Flor de Lótus

A flor-de-lótus (Nelumbo nucifera), também conhecida como lótus-egípcio, lótus-sagrado e lótus-da-Índia, é uma planta da família das ninfáceas (mesma família da VITÓRIA-RÉGIA) nativa do sudeste da Ásia (Japão, Filipinas e Índia), principalmente).

Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, ela é freqüentemente associada a Buda, por representar a pureza emergindo imaculada de águas lodosas.

No Japão, por exemplo, esta flor é tão admirada que, quando chega a primavera, o povo costuma ir aos lagos para ver o botão se transformando em flor.

Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro.

A lenda budista nos revela que quando Siddartha, que mais tarde se tornaria o Buda, tocou o solo e fez seus primeiros sete passos , sete flores de lótus cresceram.

Assim, cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) esta simbolizada pelas flores de lótus completamente abertas, cujos centros e pétalas suportam imagens, atributos ou mantras de vários Budas e Boddhisattvas, de acordo com a posição relativa e relação mútua.

Do mesmo modo, os centros da consciência no corpo humano (chakras) estão representados como flores de lótus, cujas cores correspondem ao seu caráter individual, enquanto o número de suas pétalas correspondem às suas funções.

O significado original deste simbolismo pode ser visto pela semelhança seguinte: Tal como a Flor de Lótus cresce na escuridão do lôdo para a superfície da água, abrindo sua flor somente após ter-se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água, que a nutriram – do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos turvos da paixão e da ignorância, e transforma o poder tenebroso da profundidade no puro néctar radiante da consciência iluminada, a incomparável jóia (mani) na FLOR DE LÒTUS (padma). Assim, o arahant (santo) cresce além deste mundo e o ultrapassa. Apesar de suas raízes estarem na profundidade sombria deste mundo, sua cabeça está erguida na totalidade da luz.

Ele é a síntese viva do mais profundo e do mais elevado, da escuridão e da luz, do material e do imaterial, das limitações da individualidade e da universalidade ilimitada, do formado e do sem forma, do Samsara e do Nirvana.

Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente profundamente escondida na escuridão da terra, o lótus não poderia se voltar em direção à luz. Se o impulso para uma maior consciência e conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais profunda ignorância, nem mesmo num estado de completa inconsciência um iluminado nunca poderia se ergurer da escuridão do Samsara.

A semente da iluminação está sempre presente no mundo, e do mesmo modo como os Budas surgiram nos ciclos passados do mundo, também os iluminados surgem no presente ciclo e poderão surgir em futuros ciclos, enquanto houver condições adequadas para vida orgânica e consciente. (texto retirado do site:www.viacapella.com.br/portal/lotus.htm)

Categorias: