Aceitação

Aceitação

Data: 7 de abril de 2019

Auto-aceitação é um dos desafios que recebemos na vida.

Ou vivemos como pessoas libertas do jugo alheio, ou aceitamos ser manipulados e viver afastados ou separados daquilo que sentimos e pensamos.

Quando aceitamos a nós mesmos, eliminamos as amarras de doentia dependência que nos vinculam aos outros, cujos costumes, crenças e valores não são os nossos. E reconhecemos que podemos viver e nos relacionar respeitando o modo de ser deles, da mesma forma que devemos respeitar a nossa individualidade e liberdade de pensamento, sem nenhum receio de discriminação ou isolamento.

Uma das maiores preocupações de certas pessoas é o que os outros poderão pensar a respeito delas. Fixam seu estado de ânimo na volubilidade das atitudes alheias, nas opiniões ou pontos de vista instáveis da coletividade.

O valor e a importância que essas criaturas atribuem a si próprias oscilam de conformidade com o juízo mutável e vacilante das massas, visto que elas se estruturam sobre um padrão de personalidade ciclotímico – caracterizado por períodos de alegria exagerada e hiperatividade, intercalados com outros de depressão, angústia e inércia.

Quanto mais nos preocuparmos com a impressão que causamos aos outros, menos descobriremos quem realmente somos. A propósito, o ardor do empenho que fazemos para ser valorizados é proporcional à desvalorização que sentimos por nós.

Querer parecer impecável diante dos outros é tarefa, desgastante e desnecessária. Por mais que nos consumamos energeticamente no esforço de agradá-los, nunca faremos o suficiente para que eles nos vejam melhores ou piores da que realmente somos.

…não somos o que os outros pensam e, muitas vezes, nem mesmo o que pensamos ser; mas somos verdadeiramente, o que sentimos. Aliás, os sentimentos revelam nosso desempenho no passado, nossa atuação no presente e nossa potencialidade no futuro.”

(Francisco do Espirito Santo Neto – Hamed)

Categorias: